FILME
- O IMPOSSÍVEL
Filme:
O Impossível
Direção:Juan
Antonio Bayona
Elenco:
Naomi Watts, Ewan McGregor, Tom Holland
Gênero:
Drama
Duração:114
min
Sinopse:
O longa retrata a tristeza vivida por umas das família vítimas de uma das
maiores catástrofes já ocorridas na história, o tsunami que atingiu a costa do
sudeste asiático em 26 de dezembro de 2004 e matou mais de 220 mil pessoas em
14 países.
O
casal Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus filhos tiram férias na
Tailândia, para desfrutar alguns dias no paraíso tropical.
Mas,
na manhã de 26 de dezembro, enquanto a família descansa ao redor da piscina, um
rugido apavorante sobe à partir do centro da terra e então uma enorme parede de
água surge em direção à praia.
No
meio do caos da tragédia eles se separam. A mãe e o filho mais velho vão
enfrentar situações desesperadoras para se manterem vivos, enquanto em algum
outro lugar, o pai e as duas crianças menores não têm a menor ideia se os
outros dois estão vivos. Nesse momento se inicia uma luta pela sobrevivência e
pela reunião da família.
Poucas
vezes o cinema conseguiu reconstituir com propriedade de emoções e técnica uma
catástrofe natural. Recriando o tsunami que atingiu o Sudeste Asiático em 26 de
dezembro de 2004, “O Impossível”,
segundo longa-metragem do espanhol Juan Antonio Bayona, nos impulsiona a
compreender as consequências irreversíveis causadas em milhares de indivíduos
que sobreviveram a esta histórica tragédia.
Maria
e Henry (Naomi Watts e Ewan McGregor) são pais de Lucas, Thomas e Simon
(respectivamente, Tom Holland, Samuel Joslin e Oaklee Pendergast), todos ainda
pequenos.
Mesmo
que Henry esteja receoso quanto a sua situação profissional, a família acredita
que passar a semana de natal na Tailândia será o melhor antídoto para esquecer
qualquer preocupação.
De
modo breve, acompanhamos este quinteto se divertido como qualquer turista. No
entanto, o que era para ser uma viagem tranquila se transforma em pesadelo
quando esta família é atingida por um tsunami que invade a área de lazer do
hotel em que estão hospedados.
Em
poucos Segundo, o casal, os três filhos e todos que desfrutam das piscinas do
local observam árvores sendo engolidas por uma gigantesca onda. Não há tempo
para pensar, que dirá o que fazer a fim de se salvar.
O
filme cultiva um território próspero a partir de sua breve introdução. Não
perde tempo em contar a história prévia daqueles personagens, pois eles nunca
serão os mesmos depois do que irão enfrentar dali adiante.
Maria
(Naomi Watts), a mãe, é médica, mas vai precisar dos cuidados do filho mais
velho (o estreante Tom Holland, desde já uma promessa): enquanto foi arrastada
pela onda, sofreu os mais violentos golpes numa das pernas e num dos seios.
O
desespero da outra parte da família não é menor: o pai (Ewan McGregor, ótimo)
consegue salvar os outros dois filhos; não tem ideia, porém, de onde foram parar
a esposa e o primogênito.
Este,
um medo inexplicável – o de não encontrar respostas em meio à incerteza e ao
caos, já que o lugar foi inteiramente assolado pelo desastre.
Como
se espera de qualquer filme catástrofe, a narrativa se concentra em poucos
protagonistas na intenção de representar um coletivo. Portanto, o roteiro de Sergio G. Sánchez
acompanha a busca desesperada dos membros dessa família em se reencontrarem,
uma vez que o tsunami separou Maria e Lucas de Henry, Thomas e Simon.
Com
isto, “O Impossível” soma créditos não apenas por se aprofundar em sentimentos
como esperança, solidariedade e desolação que rodeiam tragédias como esta, mas
por se inspirar na história verídica de uma família que sobreviveu ao tsunami.
Neste
caso, da espanhola María Belón, uma pessoa essencial para a produção de “O
Impossível”, uma vez que colaborou ativamente tanto no desenvolvimento do
roteiro quanto o processo de composição de Naomi Watts para incorporá-la no
cinema – o trabalho lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz .
É
comum que diretores latino-americanos possuam potencial criativo além do que a
indústria vem apresentando nos últimos anos. Por conta disso, o filme busca
diferentes ângulos para mostrar algo de conhecimento geral.
Depois,
o elenco se doa de tal maneira que toda a inimaginável dor se transforma num
sentimento quase palpável. Naomi, que os créditos sejam dados, entrega-se com
veemência numa brilhante interpretação, que exprime todo o temor de uma mãe
naufragada.
Com
esses ingredientes unidos a uma técnica impressionante e a uma trilha sonora
cordial, o filme retrata uma história de bravura de modo superlativo.
O
Impossível é arrepiante, na verdade.
Juan
Antonio Bayona provoca comoção ao
mostrar que nada é mais poderoso que o espírito humano, independente de
qualquer rastro de destruição provocado por um fenônemo inesperado.
Ele
discute ao longo da extasiante experiência que oferece: a verdadeira força do
ser humano pode ser encontrada em seu espírito de sobrevivência. Impossível
mesmo é prever que coisas tão terríveis aconteçam – e que se possa sair delas
sem nenhuma mudança.
A HISTÓRIA REAL
O
roteirista Sergio G. Sánchez trabalhou o tempo todo em contato com a família,
especialmente a mãe, Maria Belon. Então o filme é bastante fiel aos fatos. A
mãe, por sinal, ficou bastante amiga da atriz Naomi Wattz e ficou na Indonésia
durante as filmagens, que foram feitas no mesmo local do desastre.
Com
ondas de dez metros, o tsunami de 2004 matou mais de 284.000 pessoas. Em 2011,
um outro tsunami no Japão matou 15.878 pessoas e outras 2.713 ficaram
desaparecidas. É difícil prever um tsunami, mas sobreviventes relatam que
minutos antes da onda o mar recua e dá para escutar um som de sugamento.
A
família sobrevivente é composta por Enrique, Maria, Tomas, Lucas e Simon, e são
de origem espanhola, mas já moraram desde o México até o Japão. No dia do
tsunami, estavam de viagem na Indonésia, se separaram durante a onda e
conseguiram se reencontrar. Maria ficou submersa na água por três minutos: “Eu
podia sentir que estava sendo jogada contra paredes. Eu sentia elas tremendo e
quebrando.” Hoje, estão todos bem, sendo que Maria amputou parte da perna e os
três filhos escolheram carreiras que ajudam as pessoas.
Como
o filme é extremamente real e não tem muito o que postar, vamos dar voz à
Maria: segue abaixo uma excelente entrevista com ela feita pela reporter Angela
Dawson do Front Row Features (link).
FRF: O filme é preciso?
Belon:
Sim. Eles tiveram pouca licensa dramática. Na verdade, foi até muito pior do
que eles mostraram. Eu disse a Juan Antonio que não queria que eles inventassem
nada.
FRF: Você se sente culpada por ter
sobrevivido?
Belon:
Não, não é culpa. É dor. É algo que vai permanecer comigo a minha vida toda.
FRF: Como estão seus filhos, eles se
recuperaram?
Belon:
Eles são incrivelmente valentes. Eles são mestres. Eles que me guiam hoje.
Lucas está estudando para ser médico em Londres. Tomas quer fazer serviços comunitários,
ele já tem uma bolsa para a faculdade. Está em Wales agora, trabalhando de
salva-vidas. O diretor da escola me chamou para perguntar porque ele era tão
valente, e eu respondi “Não sei”. O Simon sempre me pergunta qual a melhor
profissão para ajudar as pessoas.
FRF: Você já era forte antes do
incidente?
Belon:
Eu sou muito forte, mas também muito fraca. O que define isso são as decisões
que você toma, não quem você é.
FRF: Você viu o filme?
Belon:
Várias vezes.
FRF: Foi difícil da primeira vez?
Belon:
Pela dor física pela qual passamos, não, mas foi muito difícil ver pelo que os
outros passaram.
FRF: No filme, sua personagem está
disposta a desistir da vida no hospital. Você se sentiu assim? Estava pronta
para desistir?
Belon:
Sim. Mas meu marido não me deixou. Eu tive sorte por ele não estar disposto a
me deixar.
FRF: Quanto tempo durou sua recuperação?
Belon:
Fisicamente? Dois anos e meio.
FRF: Foi difícil assistir o que
aconteceu no Japão em 2011?
Belon:
(engasgando) Foi muito difícil assistir porque eu não vejo números, eu vejo
pessoas se afogando. É muito difícil.
FRF: Que idéias específicas você deu a
Juan Antonio (diretor)?
Belon:
Eu disse a ele que queria por a audiencia embaixo d’água, fazer com que se
sentissem debaixo da onda, para que quando voltassem à superfície, nada
precisasse ser dito.
FRF: Você pensa muito nisso?
Belon:
Não, eu não penso muito no que aconteceu, mas eu sinto muito isso.
FRF: Você tem um elo especial com seu
filho mais velho, pelo que vocês passaram juntos?
Belon:
Temos uma ligação muito muito especial. Não precisamos falar que nos amamos.
Não usamos muitas palavras, mas nos abraçamos muito quando nos vemos.
FRF: Você se recuperou do ferimento na
perna?
Belon:
Não. Tenho apenas metade da perna, mas é a perna mais bonita da Terra. Meu
corpo inteiro é cheio de cicatrizes, mas eu acho ele lindo.
FRF: Ver sua história se tranformar em
um filme foi terapêutico?
Belon:
Eu não preciso ser curada. Eu não quero esquecer o que aconteceu porque estar
próxima daquilo é ótimo. A onda deixou bem claro para mim o que é estar viva.
FRF: Você teve a chance de agradecer o
homem que te salvou?
Belon:
Eu tentei, mas foi impossível achá-lo. Eu aprendi com ele o que é generosidade.
FRF: Hoje em dia, você tem medo de
alguma coisa?
Belon:
Não.
Para nós do Blog “Meu
Mundo Rosapynk”: este filme tem muito a
nos ensinar. Já que ele mostra claramente que devemos concretamente fazer o bem
sem olhar a quem. Diante de uma situação extremamente difícil todo o pouco que
fizermos já é muito. Não importa o tamanho do impossível que surge em nossa
vida, quando acreditamos e colocamos nossas forças em prol do bem, o melhor
acontece. Que este filme sirva de reflexão para sua vida.
FONTE:
http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2015/02/filme-o-impossivel.html
https://baseadoemfatosirreais.wordpress.com/2013/01/23/o-impossivel-2012/
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Esse filme é triste e ao mesmo tempo uma lição de vida!
ResponderExcluirBeijos!
Sociedade do Esmalte
Esse é aquele filme que passou na globo? poxa, queria ter visto!
ResponderExcluirBeeeeeeijos =) ♥
www.paaradateen.com
Sim, é ele mesmo! Tem disponível no Youtube.
ResponderExcluirAssiste lá... você vai amar!!!